EUROPA—PAÍSES NÓRDICOS

Bem norte da Europa, a Noruega, o país do Sol da Meia-noite, é famoso por suas paisagens naturais de rara beleza. Afinal, mais de 90% do território norueguês é ocupado por campos e florestas!

A Noruega, com um terço de seu território no Círculo Polar Ártico, tem temperaturas amenizadas pela tépida corrente do Golfo. Ou seja, visto sua latitude, as temperaturas deveriam ser ainda mais baixas do que são. Mesmo assim evite o inverno, mesmo porque, nos meses mais frios, locomover-se pelo país não é tão fácil. Apesar de menos industrializada que a Suécia, a Noruega é um país rico, pouco povoado, e um dos maiores exportadores de petróleo do planeta.

O charme de suas regiões montanhosas, sua região litorânea pontilhada de fiordes e a proximidade com o Ártico atraem principalmente os visitantes europeus. Outras atrações turísticas da Noruega são seus castelos e outras construções do período medieval espalhadas pelo país.
A Noruega é também uma viagem perfeita para os amantes do trekking e outras modalidades de eco-turismo. Em vários lugares do país há trilhas balizadas pelas montanhas e florestas. Existe mesmo a possibilidade de realizar trekking sobre glaciares. 

A capital da Noruega, Oslo, é uma cidade antiga. Embora menor do que as demais capitais escandinavas, abriga prédios históricos e um castelo, a maior atração são os museus. Deles, o mais interessante é o Vikingskipshuset, cheio de relíquias vikings, como jóias colocadas nos barcos fúnebres dos reis – e até os próprios barcos de mais de mil anos, resgatados do fundo de fiordes!

Os fjords A Noruega, tem como principais atrações turísticas seus fjords (fiordes), golfos profundos e estreitos entre altos rochedos, que recortam a costa do país no Oceano Atlântico. Eles são o resultado do derretimento das geleiras ocorrido no final da última era glacial, há 10 mil anos. A pressão das geleiras abriu fendas profundas nas montanhas, que posteriormente foram invadidas pelo mar. Os fjords podem ser perocrridos de barco. O ponto de partida para conhecer a região dos fiordes na Noruega é a cidade de Bergen. Há cruzeiros com diferentes tempo de duração que navegam entre as verdadeiras muralhas de pedra de um lado e outro dos fjords, um espetáculo impressionante.

Em razão da latitude, no auge do verão nas regiões mais setentrionais da Noruega, o sol nunca se põe. O astro chega a ficar bastante baixo no horizonte, como um por do sol avermelhado, para depois tornar a subir lentamente, sem que chegue a anoitecer. É fascinante ver o sol da meia-noite refletindo-se na neve. A cidade ideal para isso é Tromso, numa ilha, junto de um fiorde.

No norte da Noruega outro fenômeno é igualmente espetacular: as auroras boreais, são um um espetáculo de luzes coloridas que parecem dançar no horizonte, capazes de deixar qualquer um de boca aberta. O espetáculo faz parte das atrações turísticas que o país oferece. Elas não são visíveis durante a época do Sol da Meia-Noite.

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A Finlândia, conhecida por ser a terra da sauna e da vodka, é, acima de tudo um país repleto de belezas naturais, em razão de sua geografia muito peculiar, numa península de litoral recortado e com milhares de ilhas, com muitos lagos e florestas típicas de altas latitudes, pântanos e rios. Suas extensas florestas de pinheiros, bétulas e abetos fazem da Finlândia um grande exportador de madeira, papel e celulose.

As principais cidades da Finlândia – a capital Helsinque, Turku, Vaasa, Oulu, Kuopio Tampere, Lahti e Rovaniemi – estão concentradas no litoral sul do país, onde as temperaturas são menos rigorosas. Os dois maiores centros urbanos da Finlândia são a capital, Helsinki, moderna, mas que conserva ainda lindos edifícios antigos, e Turku, cidade histórica com um castelo e uma catedral do século XIV. Ambas têm vida cultural e noturna próprias.

A região é habitada pelos lapões, um povo seminômade que sobrevive principalmente da criação de renas. Na Lapônia, onde, segundo consta, moram Papai Noel e suas famosas renas, as paisagens de neve são inesquecíveis. Os centros de esportes de inverno são uma atração à parte. Os finlandeses são, juntamente com os noruegueses, os melhores esquiadores do mundo! A Finlândia é, aliás, o paraíso dos amantes do frio e da neve.

Durante o verão, quando a neve desaparece, o verde das florestas é intenso: pode-se aproveitar as regiões dos lagos, fazer rafting nos rios e principalmente aproveitar para ver o sol da meia-noite pois, dada a proximidade com o Polo Norte, o sol nunca se põe. No inverno, ocorre a chamada a noite polar: o sol fica abaixo da linha do horizonte durante quase dois meses. Perto do Natal, com alguma sorte, é possível ver o kaamos, fenômeno natural que traz uma luz enevoada à noite finlandesa. Já em fevereiro, março, setembro e outubro, se o céu não estiver encoberto, pode-se presenciar o incrível espetáculo da aurora boreal, outro fenômeno luminoso quase mágico na Finlândia.

Sem a mesma herança arquitetônica expressiva, se comparada com outros países europeus, a Finlândia tem a oferecer paisagens naturais selvagens, mas de rara beleza, formada por florestas, rios e lagos. Quem se aventurar pelo interior do país encontrará excelentes opções de turismo rural, podendo se hospedar em fazendas e propriedades rurais. Essa modalidade de turismo é uma ótima oportunidade para se conhecer melhor a Finlândia, seus costumes e seu povo.

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 A Suécia, o maior e o mais industrializado dos países nórdicos, é escassamente povoada, e seu território é quase totalmente ocupado por florestas e lagos. O extremo norte do país, dentro no Círculo Polar Ártico, tem temperaturas extremas. Os suecos têm uma relação forte com a água: o país é todo cortado por rios e canais e possui um litoral cheio de ilhas e penínsulas. A costa da Suécia é beneficiada por correntes marinhas quentes, que amenizam as temperaturas. 

A Suécia oferece uma sucessão de belas paisagens impolutas de lagos e montanhas praticamente desertas. Lagos, por exemplo, existem milhares deles, de todos os tamanhos. O maior lago da Suécia é Värnern, que é também um dos maiores da Europa. Um dos lagos mais bonitos é o Mälaren, perto de Estocolmo, onde há castelos que podem ser visitados.

Muitas cidades da Suécia possuem atrações turísticas importantes. É o caso de sua capital, Estocolmo, rica em museus e que conserva um charmoso centro histórico.

Além de Estocolmo, há outras cidades ou regiões que merecem ser incluídas em um roteiro de viagem pela Suécia: Gotemburgo, Malmo, Uppsala, Vaxjo, Gotland e a região de Dalarna.

Com um sistema social avançadíssimo, é uma nação que oferece uma invejável qualidade de vida ao seu povo. As cidades suecas, mesmo as maiores, como Estocolmo e Malmo, não são demasiadamente grandes. Limpas, seguras e organizadas, parecem (ao menos para nós, brasileiros) desconhecer problemas sociais.
Viajar pela Suécia é uma experiência interessante em razão de suas paisagens — algumas realmente grandiosas — de suas cidades, algumas, como Estocolmo, com um belo centro histórico, importantes museus e uma ótima gastronomia. Enfim, a chance de conhecer de perto o estilo de vida de uma sociedade particularmente avançada.

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A Dinamarca, o menor dos países nórdicos, é formada por uma península, a Jutlândia, e uma infinidade de pequenas ilhas. Desse território tão pequeno sairam, a partir do século XI, os vikings, que aterrorizaram a Europa. Somente a vista de seus barcos, os drakkars, já assustava os moradores das áreas costeiras.

Na Zelândia, a maior das ilhas, fica a bela capital Copenhagen, fundada na Idade Média à beira do mar Báltico. Pouco povoado, o país tem sua população concentrada principalmente na capital.

País agrícola, mas rico, a Dinamarca é detentora de uma qualidade de vida invejável até mesmo para os padrões europeus. A Dinamarca é também conhecida pela tolerância e liberalidade de seu povo.

A principal atração turística do país é sua capital Copenhagen, mas a Dinamarca é o país dos castelos, como o de Elsingor, e povoados encantadores com casinhas que parecem ter saído de um conto de fadas.

Toda a Dinamarca é cheia de cidadezinhas agradáveis, algumas delas medievais, com belíssimos castelos. Na Jutlândia e na Ilha Fyn, há castelos por toda parte. O mais bem preservado – e talvez mais bonito – é o de Kronborg, em Helsinor, perto da capital, escolhido por Shakespeare para ser a morada do atormentado Hamlet. 

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Fazer turismo na Islândia se tornou o desejo de muitos viajantes nos últimos tempos. Afinal, é difícil encontrar em outras partes do mundo uma concentração de paisagens de inverno tão espetaculares e grandiosas. O país é sinônimo de natureza em estado bruto; uma mistura impressionante de fogo e gelo: são cerca de 300 vulcões e 270 geleiras espalhados pelo território. 

Uma viagem pela Islândia começa pela capital Reykjavik, um dos melhores lugares para ver neve em fevereiro. A cidade é pequena, então algumas horas são suficientes para ver o essencial. Entre as atrações imperdíveis estão a igreja de Hallgrimskirkja (em destaque na foto), a rua Laugavegur (a principal artéria comercial), o Lago Tjörnin e a escultura “Sun Voyager”.

A cidade também tem muitos museus que permitem você aprender mais sobre a história e a geografia do país. Vale a pena colocar no roteiro o Museu Nacional da Islândia, o Museu Perlan (com a primeira caverna de gelo coberta do mundo e uma exposição interativa sobre geleiras), o Museu da Aurora Boreal (Aurora Reykjavik) e o Museu das Baleias da Islândia (Whales of Iceland).

Quando se pensa em turismo na Islândia, a imagem dos spas de fontes termais vem à cabeça de muitas pessoas. A Blue Lagoon (Lagoa Azul) é a mais famosa delas e, sem dúvida, a mais bonita. Fica a apenas 40 minutos de Reykjavik, perto do aeroporto internacional, e está na programação de quase todos os viajantes. 

A entrada é um pouco cara, mas tomar banho nessa lagoa de águas quentes é uma ótima experiência. Se o preço, porém, estiver além do seu orçamento, você pode optar por nadar na Lagoa Secreta (localizada na rota do Círculo Dourado) ou nos Banhos Naturais de Myvatn, no norte da Islândia, como alternativa.

Ver as luzes dançantes da Aurora Boreal é o sonho de muitos viajantes, e a Islândia é um dos melhores lugares do mundo para “caçar” o fenômeno. Você pode fazer um passeio organizado por uma agência especializada, que vai te levar aos melhores pontos para fotos – geralmente são locais isolados, sem poluição luminosa. No entanto, vá sabendo que há muitas noites em que a Aurora Boreal não aparece.

A época ideal para ver a Aurora Boreal na Islândia é entre os meses de outubro e março, mas, na verdade, é possível ver as luzes já no fim de agosto e até em abril. A hora da noite também pode ter um impacto na facilidade de ver a Aurora na Islândia. Geralmente, das 21h às 2h é o horário nobre de exibição.

Jökulsárlón, que significa literalmente “lagoa glacial”, é uma das atrações naturais mais famosas do país. Localizado na costa sul, entre a cidade de Höfn e o Vatnajökull Park, o local é marcado por blocos de gelo que se desprendem da geleira e transitam para a Diamond Beach, uma praia de areias negras.

O contraste entre o azul-turquesa, o azul-escuro dos “mini-icebergs”, a cor amarela do sulfureto vulcânico, o branco da neve e, finalmente, a cor escura da areia, rende fotografias de viagem espetaculares. Vale a pena conhecer!

O Círculo Dourado (Golden Circle) é o nome dado a um conjunto de atrações naturais localizadas em uma área restrita perto de Reykjavik. Os três principais locais dessa rota do turismo na Islândia são os gêiseres de Geysir, a magnífica cachoeira de Gullfoss e o Parque Nacional de Thingvellir. É um passeio imperdível, de fácil acesso e que pode ser feito em um único dia.

Visitar uma caverna de gelo nos meses de inverno está entre as atividades mais destacadas nos guias de turismo. Elas são formadas onde as geleiras derretem (línguas de gelo), e novas aparecem a cada ano, em diferentes formas e locais. 

A área mais popular para visitar cavernas de gelo é o Parque Nacional Vatnajökull, no sudeste do país. A caverna mais popular de todas é a Caverna de Cristal, já que é a mais acessível e as empresas de turismo conseguem dirigir até a entrada.

Para fazer uma viagem para Islândia, você pode contratar excursões a partir da capital Reykjavik ou alugar um carro, se tiver com sua Permissão Internacional para Dirigir (PID). A vantagem da road trip independente é que você consegue percorrer as estradas no seu próprio ritmo e provavelmente isso custará menos. 

Mas se você tem pouco tempo ou quer evitar mudar de hotel ou dirigir, pode optar pelas excursões. Os principais locais turísticos do centro e do sul da Islândia podem ser alcançados em passeios de um dia a partir de Reykjavik, tanto no verão quanto no inverno. E assim você tem a companhia de guias falando sobre as atrações.

Pode-se dizer que o país só tem duas estações definidas: inverno e verão. E fazer uma viagem de turismo na Islândia é totalmente diferente nessas duas épocas do ano. Aqui estão as principais diferenças:

• Islândia no inverno (outubro a abril) – É a época para ver a Aurora Boreal e as belas paisagens de neve do país. Ao contrário do que muita gente pensa, as temperaturas da Islândia no inverno são frias, mas raramente ficam abaixo de 0 °C (apesar do vento ser congelante!). Os dias são muito curtos (o sol se põe por volta das 16h), então é bom planejar suas atividades com essa informação em mente. 
• Islândia no verão (maio a setembro) – Os meses de verão coincidem com a alta temporada do turismo na Islândia. Há muitos eventos e todas as estradas, hotéis e infraestruturas turísticas estão abertas, o que facilita a programação. O sol se põe bem tarde (às vezes depois das 23h) e as temperaturas são menos congelantes, ficando entre 10 e 15 °C. Em junho, acontece o fenômeno do Sol da Meia-Noite ou Dia Polar, ocasião em que o sol permanece visível 24 horas por dia.

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As Ilhas Faroé são formadas por 18 ilhas vulcânicas que estão localizadas entre Islândia e Escócia e a 575km da Noruega.

Nem todas as ilhas são habitadas, e algumas são interligadas por túneis debaixo do mar. As Ilhas Faroé possuem uma população de mais ou menos 50 mil habitantes e curiosamente existem aproximadamente 2 ovelhas por habitante, ou mais.

A capital Tórshavn, tem aproximadamente 20 mil habitantes, considerada uma das menores capitais do mundo. Apesar de ser a cidade principal do país, ela mantém todas as características da região, ainda com ruas estreitas, casinhas charmosas, comércio local e poucos prédios.

As Ilhas Faroé tem como principal atividade econômica a pesca e também tem língua própria, a faroesa, falada em toda extensão territorial das ilhas. Mas em vários lugares o inglês é amplamente falado. As paisagens das Ilhas Faroé são diferentes de qualquer lugar. Penhascos, cachoeiras e aldeias coloridas com telhados de grama que formam um cenário incrível e pitoresco. Dirigir de vila em vila e de ilha em ilha é uma das melhores formas de explorar as Ilhas Faroé. Além disso a cada curva da estrada, um cenário mais incrível e a vontade de parar a cada instante. De caminhadas épicas, a vilarejos quietos, trilhas para cachoeiras, e até experimentar a comida tradicional nos ótimos restaurantes pelo país, as Ilhas Faroé deixarão você absolutamente maravilhado a cada passo. 

Tórshavn é capital das llhas Faroé e está localizada na costa sudeste da ilha de Streymoy e abriga cerca de 20.000 habitantes.

Na capital é onde fica maior estrutura de hospedagens, restaurantes e supermercados das Ilhas Faroé.

Reyni é a parte antiga e histórica de Tórshavn, que cobre a pequena península no centro da capital. A península divide o porto de Tórshavn em duas partes, Eystaravág e Vesteravág .

A cidade velha da capital está bem preservada e manteve seu estilo histórico original, além disso é uma das atrações mais populares das Ilhas Faroé.

Os icônicos edifícios vermelhos em Tinganes abrigam o governo das Ilhas Faroé. Os vikings, que se estabeleceram nas Ilhas Faroé, estabeleceram seu parlamento Løgtingið na península de Tinganes por volta de 825 dC e era aqui, que o parlamento original, se reunia todo verão para aprovar novas leis, resolver disputas e conflitos e emitir julgamentos.  Além disso é um dos locais de reuniões parlamentares mais antigos do mundo

Localizada na ilha de Vágar, Sorvágsvatn é a maior lago das Ilhas Faroé. Muito famoso por sua ilusão de ótica, onde o lago parece plainar sobre o mar abaixo.

A caminhada até o famoso mirante começa em Midvágur e leva cerca de uma hora para chegar ao ponto de interesse principal, onde se tem a vista das falésias e do lago.

A área também é famosa por Trælanípa, uma parede rochosa 142m acima do mar que supostamente é onde, em um ponto no tempo, os vikings empurraram seus escravos para fora da montanha.

Klaksvík é a segunda maior cidade das Ilhas Faroé. Localizada em cenários inacreditáveis ​​na ilha de Borðoy e também onde esta localizada umas das trilhas mais fantásticas das Ilhas Faroé, o cume da Klakkur. A caminhada até o cume do Klakkur é excepcionalmente espetacular, as vistas do cume de Klakkur são de cair o queixo de todos os ângulos. Para chegar até o inicio da trilha você tem que dirigir pela estrada de cascalho, muitas vezes conhecida como The Love Path, mas o nome real da estrada é Astarbravt, e pesquisar isso no Google Maps ajudará você a encontrá-la facilmente. Há um estacionamento na região perto do lago, há um portão de madeira, onde você passará e aí se inicia a trilha até o cume da montanha. É muito importante lembrar de fechá-los para que as ovelhas não entrem ou saiam das áreas que os agricultores não querem que eles entrem ou saiam.

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